Presencial x Home Office vira “cabo de guerra” entre empresas e colaboradores

Muito se tem discutido sobre a adesão ao home office ou ao modelo híbrido, que combina trabalho remoto e presencial, no “novo normal” das relações de trabalho. No entanto, agora as empresas estão enfrentando um impasse com seus funcionários.

Embora se reconheça que a presença física e o trabalho no escritório são importantes para a conexão e a colaboração, os colaboradores resistem em retornar, receosos de perder a flexibilidade conquistada nos últimos três anos.

Grandes empresas dos EUA têm adotado iniciativas e oferecido benefícios, como almoço gratuito, café sofisticado e auxílio transporte, para incentivar os colaboradores a voltarem ao escritório. No entanto, a taxa de adesão ainda fica abaixo do esperado, com menos de 50% dos funcionários retornando. A gigante de tecnologia Salesforce comprometeu-se a doar US$ 10 para instituições de caridade a cada dia em que os funcionários trabalharem presencialmente, em uma tentativa de mobilização.

O Google, conhecido por seus benefícios como massagens, lavanderia e áreas de lazer, também está pressionando os colaboradores a voltarem ao escritório. Essa pressão também está sendo observada em grupos como Disney e Starbucks, e empresas brasileiras estão atentas a essa tendência, movimentando-se para adotar iniciativas semelhantes.

Nesse contexto, os coworkings, espaços de trabalho compartilhados, podem ser a solução ideal para chegar a um consenso entre empregadores e empregados. Essa alternativa é vantajosa para ambas as partes e ajuda a manter a conexão entre a equipe e a cultura da empresa.

Do ponto de vista da empresa, o coworking é uma excelente opção, pois o custo-benefício de alocar os colaboradores em um mesmo espaço compartilhado, alternando os dias de trabalho, é muito menor do que manter uma grande estrutura física, que é cara e frequentemente subutilizada“, explica Bruna Lofego, especialista em coworking e CEO da CWK.

Os colaboradores também se beneficiam dessa abordagem. “A empresa pode, por exemplo, oferecer mais de um espaço compartilhado, permitindo que cada colaborador se desloque para o local mais próximo de sua residência. Dessa forma, a equipe se divide em pequenos grupos, mantendo o vínculo do trabalho presencial entre si.

Para reuniões da equipe inteira, é possível escolher um dos escritórios para encontros quinzenais ou mensais, uma vez que os coworkings oferecem salas de reunião amplas e modernas disponíveis para locação por hora”, opina a especialista.

Sobre Bruna Lofego

É CEO & Founder da CWK Coworking e criadora do pioneiro método “Coworking de Sucesso“. Considerada a única especialista do Brasil no segmento, lançou em 2016 a mentoria Como Montar seu Coworking, na qual ensina o passo a passo para estruturar um negócio na área, com base na sua trajetória como empreendedora. Mais de 2.000 pessoas já tiveram como base a sua metodologia.

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