NFT, criptoativo e startups: como o brasileiro vê as novas formas de investimento?

A forma como os brasileiros enxergam as oportunidades de investimento em novos negócios cresceu de forma inovadora, ou seja, nos últimos anos o Brasil foi um polo de grandes movimentações econômicas no setor. Interessados no tema especulam que um dos motivos para esse fenômeno se dá pela redução dos gastos com lazer externo durante os últimos anos de pandemia. Dentre as novidades estão os criptoativos, tokens não fungíveis (NFTs) e aporte em startups brasileiras, que com alguns passos pode ser mais que uma fonte extra. Basta ter diversificação, paciência e persistência. 

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NFTs são novas formas de investimento

O publicitário Lucas Nascimento, de 27 anos, que desde 2019 investe em criptomoedas e no mercado acionário do Brasil e dos EUA, acredita nesses investimentos e os vê como sementes a colher no futuro próximo. “O mercado financeiro oferece diversas opções, das mais seguras às mais arriscadas, para quem busca acumular patrimônio e ter uma renda passiva que possa auxiliar o orçamento pessoal. Indico para todos os meus amigos”, conta Lucas.

A pesquisa feita pela consultoria CB Insights revela que, em 2021, o Brasil registrou recordes de aportes de empresas novatas latino-americanas, chegando a 14,8 bilhões de dólares investidos, o dobro de 2020. Como mostra o sucesso do banco digital Nubank, que hoje é a quarta mais valiosa companhia brasileira, avaliada em mais de 230 bilhões de reais.

“É um modelo excelente e inovador. Vejo que o aumento de opções no mercado de criptomoedas, NFTs e empresas está ganhando cada vez mais espaço na vida dos investidores, e quanto mais opções confiáveis e seguras à disposição, melhor para todos”, opina Lucas sobre os modelos que estão ganhando espaço no mercado. Na geração Z (1995), os investimentos eram vistos por outra ótica. Ainda traumatizados pelo “roubo” da poupança na época do Collor, as inovações no meio financeiro ficaram em segundo plano, muitas pessoas adquiriram bens físicos, como carro, imóveis, aluguel e a caderneta de poupança, que acabou por se tornar uma motivação cultural de aplicação do salário. 

Com opções de investimentos digitais, muitos jovens se aproximam cada vez mais de um complemento na renda, como é o exemplo da Anny Gabrielle, de 19 anos, que desde os 16 estudava e aplicava o dinheiro que ganhava dos pais em tesouro direto, CDB, FII e ações. “Aprendi que quando você coloca seu dinheiro em um único meio é mais arriscado do que ter um pouco de tudo. Após estudar o suficiente para ter mais segurança, escolhi onde colocar o dinheiro para ter um bom potencial de crescimento futuro e agora também invisto em criptomoeda”, explica a estudante.

O mercado do criptoativo no Brasil

Um dos assuntos que divide opiniões entre os investidores brasileiros são os criptoativos, que muitas vezes se mostram um modelo bastante vantajoso para diferentes perfis de investidores. A MatchBet, empresa de origem estadunidense, cresce com uma operação própria da moeda virtual.

O programador Wanderley de Abreu Junior, nome ligado a instituições como a NASA, Agência Espacial Europeia — ESA e Agência Espacial Japonesa, explica que a empresa tem potencial de 3,4 bilhões de holders da moeda. “Desenvolvi a Betcoin, uma moeda lastreada pela própria operação da plataforma, e depende muito mais do acesso de usuários do que meramente especulação de mercado”, explica o desenvolvedor.

ASPAS SOBRE AS VANTAGENS DO INVESTIMENTO DE CRIPTOATIVO

Em pesquisa mais recente (2022), feita pela plataforma de pesquisa do consumidor Toluna, mostra que entre os investidores de criptomoedas no geral, 40% manifestaram otimismo em relação à valorização de longo prazo e 33% disseram que resolveram apostar nas criptomoedas apenas como forma de diversificar suas carteiras.

Assim como as NFTs, em sua maioria voltados para jogos e artes no geral, geram interesse no público jovem por ser um produto de total posse do comprador. “Não difere de outras formas de investimento, o token não fungível é um produto que sofre variações de preço, mas que abre a possibilidade de combinar diversão, entretenimento e ganho financeiro”, comenta Wanderley.

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