Ucrânia e Rússia: como proteger os investimentos em meio à guerra

Com as tensões entre Ucrânia e Rússia parecendo cada vez mais longe de terminar, muitos investidores podem ficar apreensivos sobre onde estão colocando seu dinheiro. É inegável que a invasão da Ucrânia pela Rússia abalou os mercados, com as bolsas no mundo oscilando e o dólar valorizando frente a várias moedas, incluindo o real. Em um cenário de incerteza, a tentativa de proteger os investimentos e patrimônio ganha força, mas exige cuidados.

Apesar de existirem boas opções de ativos de proteção hoje no mercado, a escolha ideal varia conforme o perfil do investidor e a carteira de ativos que ele possui no momento.

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Ativos de proteção para investidores

Especialistas afirmam que o ideal é que toda carteira de investimentos em renda variável tenha ativos de proteção em sua composição, aqueles que tendem a valorizar em cenários de incerteza ou queda generalizada.

Os dois principais ativos de proteção no mercado hoje são o ouro e o dólar, duas boas opções para quem investe na chamada renda variável, representada principalmente pelo mercado de ações.

Mas se o investidor não está na renda variável, comprar ouro e dólar pode acabar sendo um mau negócio. Os dois ativos são bastante voláteis, e em uma carteira “conservadora”, ou seja, de renda fixa, podem “fazer estrago”.

Ucrânia e rússia: como proteger os investimentos em meio à guerra
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O envolvimento dos Estados Unidos na crise ucraniana torna o dólar ainda mais volátil e sensível a novidades no conflito, favorecendo o investimento no ouro como “porto seguro”.

A renda fixa, nesse momento, pode funcionar como complementação de carteira, em especial considerando as remunerações altas no Brasil com a taxa Selic em 10,75%.

É possível, ainda, buscar outros ativos dentro da renda variável. A instabilidade geopolítica tende a aumentar os preços de commodities, em especial energéticas e metálicas. Assim, os investimentos nelas via fundos temáticos ou ETFs são boas opções, já que facilitam também a retirada do investimento se o cenário mudar.

As ações de setores mais resilientes e menos dependentes do cenário externo são apontadas como mais seguras nesse cenário. É o caso de setores de transmissão de energia, bancos, saúde e saneamento.

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Investidores na renda fixa

Se a carteira já é conservadora, baseada na renda fixa, o melhor é continuar e expandir esses investimentos. A renda fixa no Brasil encontra-se em um momento “convidativo”.

Esse é o melhor momento para os títulos pós-fixados, já que a Selic tende a subir ainda mais e, mesmo que a inflação ultrapasse expectativas, ainda haveria uma diferença entre as duas e retorno no investimento.

Mesmo assim, é interessante procurar por boas oportunidades nos títulos prefixados, que podem compensar o risco da inflação superar os retornos e trazerem prejuízo para o investidor.

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Também é válido priorizar investimentos com aplicação mais simples, facilitando entradas e saídas dependendo do cenário, caso do CDB, CDI, LCA e LCI.

No caso do Tesouro Direto, os títulos pré-fixados são mais seguros, pois já se sabe o rendimento desde o início, mas há o risco da inflação superá-lo.

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Ucrânia e Rússia: como proteger os investimentos em meio à guerra

Momento de retirar investimentos?

Na avaliação de especialistas, se o investidor já chegou perto do que esperava atingir e quer proteger o capital, vale cogitar a saída do investimento, o que também é válido para quem acabou de entrar na bolsa e está com medo.

No entanto, se esse investidor, tiver um plano coerente de aplicação, baseado em fundamentos que acredita, não é o momento de sair, sendo o ideal aguardar de acordo com sua conta e risco. O mais importante, é se sentir confortável com o investimento.

Ter um horizonte de prazo mais longo pode ser benéfico para o investimento em ações em um cenário de incerteza. Se o investidor tem maior disponibilidade de prazo, não deve se preocupar em reduzir risco nesse momento.

Fonte

FAQ – Perguntas frequentes

Como proteger os investimentos durante a guerra da Ucrânia?

Especialistas afirmam que o ideal é que toda carteira de investimentos em renda variável tenha ativos de proteção em sua composição, aqueles que tendem a valorizar em cenários de incerteza ou queda generalizada.

Onde investir durante a guerra na Ucrânia?

Se a carteira já é conservadora, baseada na renda fixa, o melhor é continuar e expandir esses investimentos. A renda fixa no Brasil encontra-se em um momento “convidativo”.

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