Os fundos de investimento registraram retiradas líquidas de R＄ 61,2 bilhões entre 19 e 23 de setembro. Os valores se referem à diferença entre as aplicações, de R＄ 175,1 bilhões, e os saques, de R＄ 236,3 bilhões — sendo que R＄ 47,6 bilhões foram retiradas concentradas em dois únicos fundos. Na classe de renda fixa, que puxou o desempenho do período, apenas um fundo sacou R＄ 28,2 bilhões, impactando na captação líquida negativa de R＄ 36,9 bilhões de toda a classe.
Outra retirada foi de R＄ 19,4 bilhões de um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios). A classe encerrou a semana anterior com resgates líquidos do mesmo valor. Também fecharam no vermelho: os multimercados (R＄ 3,9 bilhões), os fundos de ações (R＄ 911,3 milhões), os exchange traded funds, conhecidos como ETFs, (R＄ 409,8 milhões) e os cambiais (R＄ 83,9 milhões).
Apenas os fundos de previdência e os FIPs (Fundos de Investimento em Participações) tiveram captação líquida positiva no período, com R＄ 312,4 milhões e R＄ 165 milhões, respectivamente. No acumulado do ano, o saldo positivo é de R＄ 14,7 bilhões. Confira o relatório na íntegra.
SOBRE A ANBIMA
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 270 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento.
Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de regulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.
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